tag:blogger.com,1999:blog-46847943746356787082024-02-20T03:27:46.724-08:00São sóNada de interessante, são só ideias, pensamentos e reflexões que saem da cabeça de uma jovem pernambucana. Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-66516369771984515832015-09-01T11:45:00.003-07:002015-09-01T11:57:24.618-07:00Conto de Esquerda e Direita - Cap 01Era uma vez, um jovem chamado José e uma jovem chamada Luisa, duas pessoas pessoas totalmente diferentes, dois mundos distintos, que por um acaso ilógico do destino, resolveram se chocar, e acabaram apaixonando-se perdidamente um pelo outro, mas como toda boa história de amor possui conflitos, essa também possui os seus.<br />
<br />
José, um jovem de 22 anos, olhos esverdeados, cabelos castanhos encaracolados, além de admirado por todas as meninas, era bem nascido, morava em um apartamento à beira mar, acabara de ganhar o segundo carro, fruto do seu ótimo desempenho no vestibular, tinha sido preparado a vida toda para aquele momento, havia estudado em boas escolas, recebido acompanhamento pelos melhores professores em aulas particulares, quando fez o vestibular para o curso de Direito os pais tinha certeza que José ficaria entre as primeiras colocações e assim aconteceu.<br />
<br />
Luisa, era uma jovem linda, tinha 20 anos, tinha cabelos longos, olhos castanhos e aquele sorriso que mostrava as covinhas de seu rosto, que aliás ela morria de vergonha. Nasceu em um bairro não tão favorecido(vamos usar este termo), morava com a mãe, o pai havia falecido quando ela tinha cinco anos, o que fez sua mãe prometer que faria de tudo para sua filha não ceder a realidade em que viviam, pagou boas escolas, cursinhos, e assim, Luisa conseguiu passar no vestibular para cursar Direito.<br />
<br />
Eles se conheceram no primeiro dia de aula, pareceu até filme sabe? Ela havia chegado cedo para a aula, ansiosa, mal tinha dormido na noite anterior, sentou-se na primeira fila, um dos motivos para fazer José acabar sentando exatamente do seu lado, chegou atrasado, e a única cadeira vaga estava na primeira fileira, sentou, recebeu uma piada/bronca do professor de Filosofia, Luisa não pôde evitar dar um sorriso, ele já mal humorado, não era assim que tinha imaginado seu primeiro dia, olhou pra sua colega de turma e perguntou o motivo da graça, ela abriu aquele sorriso e disse que sabia o que ele estava passando, havia se atrasado várias vezes para aula, por ter perdido o ônibus, José quase não entendeu nada, só conseguia se concentrar no sorriso de Luisa, e lá estavam eles juntos pela primeira vez, o que possibilitou que eles só quisessem estar perto um do outro.<br />
<br />
*Você já deve estar se perguntando onde está o conflito que foi prometido até agora, mas tenha calma, já já você vai ver.<br />
<br />
José só queria estar ao lado de Luisa, mas nem sempre ficavam juntos, ele era muito popular, requisitado por muitas pessoas/meninas. Luisa tinha formado sua pequena turma, sabia que sentia algo mais intenso que amizade por José, quando sentiu ciúmes pela primeiras vez, sabia que ele era de uma família rica, mas o admirava por não ser o tipo de garoto que se gaba por isso, ele era inteligente, interessante e muito simpático, além de ser bonito. Ele sentia o mesmo por Luisa, adorava estar perto dela, era como se ele pudesse ser ele mesmo, esquecia que o mundo era extremamente capitalista, esquecia do que seu pai dizia "Você é o que você tem, meu filho", esquecia de tudo e focava-se no sorriso e nas covinhas de Luisa, queria poder beijar-lhe, queria ser seu namorado.<br />
<br />
Certo dia, ele a chamou para a estudar na biblioteca, tinham prova de direito constitucional, riram juntos, fizeram piadas, conversaram pra descontrair um pouco, lá ficaram até tarde, tão tarde que já era noite e só restavam eles no local, quando se deram conta do horário ficaram estarrecidos, José se ofereceu para levar Luisa em casa, que recusou, ele insistiu mas ela só aceitou companhia até o ponto de ônibus.<br />
<br />
A grande verdade é que Luisa temia por sua mãe, ela havia depositado todas as esperanças na filha, a faculdade de Direito era a chance de uma vida melhor, não ia querer a filha metida com nenhum mauricinho metido a rico, nós sabemos que esse não é o caso de José, mas diga isso pra uma mãe solteira que fez tudo pra sua filha ter alguma probabilidade de sucesso.<br />
<br />
Lá estavam eles, caminhando, iluminados por um luar maravilhoso, um céu estrelado, e dois corações pulsantes, José não aguentava mais um dia sem contar o que sentia por Luisa, ela era um sonho recorrente todas as noites, um pensamento insistente todos os dias, e ainda tinha aquele sorriso, aquela boca (...), ele respirou fundo e assim que chegaram no ponto de ônibus, segurou em sua mão e tocou-lhe o rosto, Luísa tímida, sentiu as pernas enfraquecerem, antes não conseguia olhá-lo nos olhos por mais de 3 segundos, agora era obrigada a encará-lo a centímetros de distância.<br />
<br />
José havia pensado em muitas formas de começar um discurso romântico, tinha muito à dizer, queria que soubesse como ele se sentia estando ao seu lado, como pensava nela de forma recorrente, que esquecia de tudo só olhar pra ela, no entanto, agora estava ali, tão perto e tão longe de sua amada, sentiu medo pela primeira vez na vida, nunca teve problemas com namoradas, era tudo muito fácil, sempre as mesmas conversas, as mesmas piadas, mas agora ele não conseguia decifrá-la, era diferente, esqueceu de tudo que podia falar, o ônibus parou no ponto de embarque, ele olhou-a nos olhos e disse que se ela não quisesse ser beijada deveria pegar o ônibus agora. O veículo foi embora, mas dois jovens beijavam-se apaixonadamente como se não houvessem problemas, como se fossem aqueles os seus últimos momentos de vida, como se dinheiro o não existisse nem fosse motivo pra segregar nada nesse mundo.<br />
<br />Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-33784439858123053362015-07-29T15:46:00.003-07:002015-07-29T15:46:35.423-07:00Mais uma carta não enviada <div dir="ltr" id="docs-internal-guid-463c04a3-dbf3-ba1a-e066-f04837221515" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Não tenho tido inspiração para escrever há meses, talvez por conta da pressão rotineira, por estar focada no meu futuro, sempre pensando em como vou administrar o dinheiro que ainda nem recebi e já tem destinação, ou mesmo por evitar remoer assuntos pesados que há muito me definhavam, por ter fechado meu coração às possibilidades de romances, já deu pra perceber como anda a minha vida: monótona.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"> </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Nada de extra-ordinário aconteceu desde que perdemos contato, não se preocupe, não vou citar nós dois, aliás sempre que cito, me vem a impressão de estar forçando uma situação constrangedora, mas juro que não o faço nesse intuito, é que é impossível não lembrar. Enfim, como disse, não vou me ater a te lembrar do nosso período de “quases”. Estou em ordem, seguindo uma rotina, fazendo o que todos esperam que eu faça, estudando (agora na faculdade), trabalhando, conhecendo pessoas, nada de anormal... Aliás, o que é o anormal não é mesmo? Na minha opinião: é fazer algo que todo mundo tem vontade de fazer mas não o faz. Para uma modelo, seria comer uma panela de brigadeiro ou tomar refrigerante. Para um mendigo, seria tomar um bom banho, usar roupas limpas ou comer em todos os horários. Para mim, seria encontrar você num dia desses de inverno andando pela rua da Aurora. </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"> Daí me vem a reflexão: a anormalidade está no ato, não na vontade. Ser anormal é ser louco, ou todos somos loucos por não sermos anormais? Queria ter mais coragem, me importar menos, queria poder não me preocupar tanto. Talvez seja esse o segredo da vida, o mais engraçado é que ninguém pensa nisso, trabalhamos para ganhar dinheiro, para comprar o pão, ganhar a vida, e no entanto, a vida está aí à nossa frente, com tamanha simplicidade e beleza, tão perto que quase dá pra pegar, mas agente não pega, é mais importante seguirmos as regras estabelecidas, o nosso pacto social, viver sem grandes firulas, sem inventar muita coisa para a sociedade não virar um hospício.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Imagina se todo mundo hoje resolvesse fazer tudo o que quisesse? Se a professora resolvesse tirar o dia de folga, os seus alunos poderiam ao cinema ou ao parque com seus pais que acabaram de tirar férias, os donos das empresas resolvessem que já haviam ganhado bastante dinheiro e começassem a não mais vender os seus produtos e/ou serviços, os ladrões, contrariados, não se motivariam a furtar, com intuito ostentar aquilo que desde o nascimento nunca puderam ter, para serem aceitos socialmente, as pessoas estariam tão focadas em suas vidas que nada mais importaria, a não ser a realização de seus sonhos. Que loucura seria se nós saíssemos da normalidade. </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Eu, por exemplo, iria agora correndo bater na sua porta, para conversarmos como fazíamos há anos atrás, tempo em que as palavras pulavam da boca, eu não me preocupava tanto em pensar cada sílaba dita, não nos amedrontávamos com quase nada, muitas vezes ficávamos em silêncio entre olhares, era tudo tão natural. Sinto falta disso, da nossa amizade. Não ouse achar que estou forçando alguma situação, pelo contrário, nosso período de namoro, foi bem conturbado, não sinto tanta falta dos ciúmes, das intrigas, das lágrimas, das palavras forçadas, muito menos das traições. </span></div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"> Queria ser mais corajosa pra te dizer tudo isso, acabei me tornando alguém extremamente complacente, tinha medo de falar coisas que poderiam te afastar de mim, e mesmo assim você se afastou, talvez porque eu me tenha me perdido na normalidade, ou dentro de mim mesma, o fato é que essa, assim como todas as outras, será mais uma das cartas que eu te escrevo e não tive coragem de enviar. </span>Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-87953017967691059942014-09-27T19:55:00.002-07:002014-09-27T19:55:31.809-07:00A vida dentro da vidraça.<div class="MsoNormal">
Há
meses não sento à frente do computador com intuído de vomitar meus dissabores,
na verdade, tenho andado meio amarga, não reclamo da vida, me mantenho
conformada, como se tivessem me dado uma
anestesia infinita, os dias passam e continuo olhando a vida pela vidraça, as
vezes seca e tão transparente que pareço sentir os suspiros, carícias,
encontros alheios, outras vezes com pingos de chuva e vazia, tão vazia que não
se sente nada além da solidão, desencontros, desamores. Não que eu tenha desistido de sair desta
bolha, muito menos que eu queira passar o resto da minha vida vendo-a passar do
lado de dentro da vidraça.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Por
hora acho melhor assim, ainda tenho cicatrizes expostas e abertas demais, não que
me doa, não me dói, como eu disse, estou de certa forma, anestesiada. Mas se eu
for para o lado de fora da vidraça,
talvez eu me sinta no direito de abrir novas cicatrizes, mas desta vez não em
mim, tenho medo de ferir sentimentos alheios, logo eu que sempre preferi
aguentar a dor sozinha a ferir outras pessoas, logo eu que sei o quanto dói ter que suportar
os arranhões e ponta pés que a vida dá, logo eu que conheço como poucos as consequências de um coração partido; por hora é melhor ficar
deste lado, reaprendendo a lidar comigo mesma.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Por
vezes eu sinto a brisa que bate na vidraça, por vezes sinto vontade de sair, de
me arriscar, mas na maior parte do tempo, eu sento e observo, é natural que
pensem que eu sou covarde, eu também penso isso em alguns momentos, mas tenho
plena consciência de que se eu sair desse lado da vidraça, não serei eu mesma,
serei alguém repleta de amargura, de infelicidade, que provavelmente não teria
nada de bom para contribuir do lado de fora, melhor ficar vendo a vida passar
pela vidraça, enquanto eu recarrego as minhas forças, enquanto a anestesia
ainda dura, enquanto as cicatrizes estão abertas, enquanto a dor é a minha única motivação. <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Um dia
eu viverei novamente fora da vidraça, sei que sim, como eu disse não é de minha
intenção ficar desse lado pra sempre, e
talvez eu seja tão feliz, que esse
episódio amargo da minha vida, seja
apenas uma espécie de tratamento muito
bem sucedido, porque se eu sair agora, o sexo, o toque, o beijo, o tesão, as palavras ditas numa noite à dois, o álcool,
os desejos hipocondríacos que me acompanham nos dias de calor e de frio, continuarão sendo alimentos de uma
ânsia carnal que não cessa, que vai me empurrando pra um abismo dentro de mim
mesma, um abismo vazio e profundo, o único
lugar que eu não quero estar, o único lugar ainda pior do que estar do lado de
dentro da vidraça, o único lugar dentro de mim que ainda existe você.<o:p></o:p></div>
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-509091861543727502014-06-16T20:58:00.002-07:002014-09-27T20:05:28.697-07:00Cliclo ViciosoDezembro.<br />
Cansei de escrever sobre amor, cansei de me sentir bem e logo em seguida diluída, me sentir viva e logo após mórbida, casei de viver com medo da felicidade, cansei.. Quero sentir o aroma das gotas de orvalho que caem nessas manhãs desertas de outono, quero ver os detalhes microscópicos da vida, respirar o ar mais puro que puder, chega de falsos happy ends, chega de corações partidos. Vou escrever sobre o amor à vida, sobre a felicidade, quero ver o por do sol sentindo esperança ao invés de angústia, refletir sobre mim mesma, alcançar um mantra espiritual, me sentir em paz.<br />
Fevereiro.<br />
Deus do céu! Como um telefonema pode mudar nossas vidas, nossos pensamentos, sinto-me tomada por uma felicidade incandescente, como se nossas vidas estivessem ligadas por aqueles blocos de carnaval, aqueles carnavais que não acabam na quarta-feira de cinzas, foi incrível como em meio à multidões e expostos ao luar, nossos olhares se encontraram e o hiato existente entre eles foi diminuindo de uma maneira assustadora, nem uma palavra dita, mas, conversávamos intensamente olho à olho e logo em seguida, boca à boca, como se nos conhecêssemos de outras vidas.<br />
Junho<br />
Chove pesadamente, tempo nublando junto com o coração, ele foi embora, mais uma vez, realmente não sei como sempre caio nesse afago perigoso, queria-o comigo agora, sou uma tola mesmo, vivo nessa sina de me desbragar, de me consumir, de amar demais, me entregar demais. Mas diga-me é pecado querer viver e ter você a cada momento de minha vida?<br />
Setembro.<br />
Ele vive nessa repetição de ida e volta, parece que não pode me ver feliz, tem mania de me dar esperanças, demostra ciumes, mas quando eu me derreto, ele vai embora, quer me ver amarrada por fios invisíveis à sua volta, estou farta de submissão, farta de não tê-lo por inteiro, quero gritar, quero que seja meu, só meu, estou farta! Mas eu amo-o com tanta intensidade, uma força tamanha que cresce e pulsa, e me remói por dentro, sangra e dói, mas o quero ainda sim, mais a cada dia.<br />
Novembro.<br />
Argh, Cansei de escrever sobre amor. Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-20848992051031014112014-06-16T20:57:00.001-07:002014-06-16T20:57:02.062-07:00Aprendendo a ler a vida.<h4>
<b><span style="font-weight: normal;"><i>Quando eu era criança, por volta dos 13 anos, eu tinha costume de sempre procurar o fim da história do livro antes de acabar de ler, eu achava que assim saberia se o livro valeria apena ser lido, algumas vezes eu sequer lia, procurava o resumo em algum lugar pra tirar nota boa em literatura (sendo sincera). O fato é que o começo de um livro geralmente é chato, porque você sabe que nada vai acontecer, os personagens serão apresentados de forma taxativa, tipo, a rotina, o trabalho, o temperamento deles. Só que eu não me importava de todo com o que eram os personagens (sinto muito Shakespeare, eu estava pouco me importando se a Julieta era uma Capuleto ou uma Montechio ou se o vestido dela era rosa glacê.) e sim quem eram eles, o que me prendia em um livro até a ultima página era a esperança de que algo realmente surpreendente aconteceria, na verdade eu odiava aqueles enormes trechos de duas ou três folhas, interrompendo um momento ápice do livro, falando de cada detalhe do lugar, o que eu queria mesmo saber era o que de fato aconteceria com os personagens, eu tinha pressa, e quando o fim não era o que eu esperava, ou no decorrer da história acontecesse algo que eu não queria, eu fechava o livro enraivecida e decidida de que nunca mais ninguém me faria lê-lo novamente.
Eu sempre tive pressa de saber como as histórias acabavam e se acabavam bem, eu queria pular as páginas ruins, que davam indícios de que a história iria por água abaixo, mas a esperança de que algo surpreendentemente improvável aconteceria me prendia, e se não acontecesse, já era certo! Mais um livro pra minhas lista dos desapegos, eu pensava assim, sinto muito amantes de livros, mas é a mais pura verdade (queiram me perdoar são os impulsos da idade). E Surpreendentemente toda a pressa, toda impaciência, tudo isso mudou quando você apareceu.
O começo, nem um pouquinho chato, na verdade, repleto de emoções, pessoas que torciam contra, impedimentos naturais da vida, da sociedade. Eu quis viver aquela história sem pular nem uma página e desfrutar de cada detalhe,da sensação de me sentir completa quando te dei o primeiro abraço, dos seus olhos castanhos cheios de pudor, de quando o ar estava me causando arrepios no cinema e a forma que eles desapareceram quando eu te beijei, como se eu tivesse sido engolida por um micro-ondas. Desde então, eu não tive mais pressa - mesmo sabendo da enorme possibilidade dessa história afundar mais rápido que o Titanic- eu li letra por letra, frase por frase, parágrafo por parágrafo e por mais doloroso que fosse e ainda é, eu não quis pular nossas páginas ruins, porque aquilo era algo que me prendia a você, mesmo que fosse dor.
Por mais que cada palavra dita fosse como um soco no estômago, eu não quis pular nada, eu tinha aquela esperança de que algo-novo-apareceria-pra-me-salvar-de-te-perder, aquelas reviravoltas que sempre acontecem fazendo você achar um fio de possibilidade de sucesso, fazendo com que uma linha tênue de luz me fizesse encontrar um jeito de voltar no tempo e impedir que você me deixasse ali (todos sabemos que isso é matematicamente impossível,mas , não assassinem o sonho de uma jovem) entretanto, nada aconteceu, nenhuma reviravolta, nenhuma possibilidade e mesmo assim me mantive o mais forte que pude, eu não queria transformar você num livro-pra-minha-lista-de-desapegos, Não.
Pelo fato de você ter sido a melhor história de amor, que eu já li, eu leio e releio e não me canso, mesmo com toda dor que ainda sinto quando lembro do seu sorriso, eu passei a acreditar em duas coisas: a)toda história é especial pra alguém, e cada vez que esse alguém lê ele se sente completo ou pelo menos com um espaço mais preenchido no peito, seja o grande amor perdido, seja o filho que se foi, seja o que for, sempre vai existir alguém que fique prendendo a respiração cada vez que ler com medo de acabar com o clímax daquele momento. b) que todo mundo nasce predestinado a fazer alguma coisa importante, ou viver alguma coisa importante, o triste é que só descobrimos quando já não mais há esperança, importância ou significância, tá, Chega de ansonância. Talvez essa seja uma das coisas que eu estou predestinada a a fazer, sempre há um coração partido pra ser consolado, pessoas e mais pessoas que sentem ou já sentiram o que eu sinto, foi por isso que eu quis escrever nossa história, pra que eu possa reler, de novo e de novo, página por página, sem pular nenhum detalhe, pra que ela não fique somente na minha memoria, pra que eu outras pessoas possam prender a respiração com medo do que pode vir, por que na verdade elas já sabem como vai terminar, mas não conseguem parar de ler, assim como eu não quis desistir.</i></span></b></h4>
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-50352624536189212562013-12-30T21:00:00.000-08:002013-12-30T21:00:04.828-08:00A Ultima Dignidade que me resta.<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Passei
algumas noites decidida que iria escrever algo que me aliviasse a
alma, algum tipo de torpor que só mesmo as palavras me
proporcionariam nessa infinitude de melancolia, uma sensação
angustiante tem me percorrido nas veias que vão direto ao coração,
como se ele fosse parar a qualquer momento, sabe, desde que você
decidiu ir, sinto-me vazia e isso só piora a cada triste dia
solitário que passa. Bom, na verdade o que mais me dói é ver o
quanto você está bem, é isso que me esvazia a alma, como se você
se alimentasse dela à distancia, sugando as minhas forças para
ascender de uma forma na qual, permita-me dizer,é sombria. Contundo,
ainda sim, desde o ultimo momento em que nos vimos eu hesitei por
muitas vezes, fugi. Eu quis lutar, eu quis de verdade lutar com
todas as minhas forças, até tentei, entretanto, isso só estava me
fazendo ficar ainda mais vazia e eu simplesmente perdi as forças.</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Houveram
dias em que eu simplesmente lutei contra minha própria arrogância,
tentei estar do seu lado, mas não pude, simplesmente não pude, não
daquela maneira, meramente cordial. Quero-te com um desejo tal qual, censuro meus próprios pensamentos.</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Só Deus
sabe o quanto eu luto todos os dias, longos dias, em que não posso
ver-te ou ao menos ouvir-te a voz, eu simplesmente abomino a ideia de
suicídio, mas, diga-me há sentido em viver sem amor?</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Os
segundos são como minutos, os minutos são como horas e as horas são
intermináveis, sabe todas as vezes que disse eu te amo? Elas foram
verdadeiras e agora mais do que nunca tenho certeza disso.</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Agora as
lágrimas inundam meus lábios, eu sei, eu sei, sou uma tola, a mais
tola das possíveis tolas que existem nesse mundo cruel, mas sim, eu
choro e tenho chorado todas as noites, a verdade é que em minha vida
inteira, eu conheci muitas pessoas, desprovidas de caráter, de
sensibilidade, de doçura, e cheias de maldade, já me apaixonei sim
e me machuquei também, mas nenhuma perda foi tão dolorosa quanto a
sua me tem sido e eu realmente entendo que você esteja bem, pois
pessoas assim não devem sofrer, é para pessoas assim que a vida se
abre com uma flor e dá-lhes o mel resguardado, é por pessoas assim
que o bom Deus sente orgulho de ser criador.</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Decidi
me retrair, não por aquela baboseira de deixar a pessoa livre para
que ela volte, decidi deixar-te livre porque na verdade eu nunca fui
uma boa escolha e nunca serei, eu sim devo gozar de meu momento
solícito, eu sim devo perecer, eu sim devo nadar em abundancia de
ausências, você não. Viva, seja feliz, fique bem, mesmo que isso
me esvazie a alma, ame, mesmo que eu sinta como se uma adaga
perfurasse meu peito a cada milésimo de segundo, seja livre para
ser de alguém mais digno que eu, jamais prenderia sua alma cheia de
ideais a minha alma corrompida, e enquanto isso, eu prometo tentar
seguir um rumo, um norte, um prumo, prometo ser alguém melhor. Não
quero que tu te recordes de mim apenas como um número em tua lista
telefônica, só te peço que não me faça pensar que tudo isso foi
em vão.</span></i><br />
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-77987288340984295462013-09-09T20:03:00.000-07:002013-09-09T20:03:14.480-07:00Esperança fodidas n'alma.<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Ela inspira, respira,
fecha os olhos, enrijece cada músculo de seu corpo e reza para as
lágrimas voltarem. Ela não pode dar-se ao luxo de chorar, não pode
parar e analisar cada erro cometido, não pode planejar o futuro de
novo, isso só iria machucá-la mais uma vez e claro ela não pode
ferir-se de novo pelo mesmo motivo, pela mesma pessoa, repetir erros
é retroceder e voltar ao passado é perder tempo.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Todos esperam o seu
melhor, ela carrega expectativas de gente demais nas costas, dezoito
anos, é pouca idade pra tanta responsabilidade, mas, não foi
intencional, ela é a soma de passados fodidos e foi a única
ríspida esperança no meio de toda aquela indecência, calou-se
diante de toda aquela porcaria em que vivia, eu sei que não foi
intencional, foi a única corda pra se agarrar; ela não faz mais
escolhas, da ultima vez que fez, desviou-se do sentido de seu
nascimento e não valeu apena. Tem uma missão a qual foi
determinada, não muda, não se transforma. Às vezes eu penso em
como será no dia que ela conseguir chegar na ultima etapa... Ainda
haverá vida?</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Os músculos relaxam,
os olhos se abrem e a visão do abismo vem à tona, seus pés estão
fixos à beira da montanha, o oceano se estende como plano de fundo e
futuro leito de um possível desfecho, talvez seu pensamento não
seja muito louvável, mas, olhando por um outro lado, essa vida que
esvai-se nem se quer à pertence de certo modo, seria um desfecho
perfeito para uma vida robótica e quase sempre pensada. Mais um
passo à frente e ela está há dois centímetros de um fim
irremediável, ela não pode voltar e viver do mesmo modo ou tentar
fazer tudo diferente, seria como matar os sonhos de outras pessoas
fodidas, é melhor que se acabe com a origem do incêndio e pronto!</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<a href="" name="_GoBack"></a> Ela
tira a armadura, relaxa, chora, lembra-se dos erros, dos acertos, dos
amores que não pode ter, das feridas abertas em seu peito, imagina
como seria o futuro, pensa em erros que valeriam apena ser repetidos,
joga toda carga de pessoas fodidas no cume da montanha. Ela inspira,
respira, fecha os olhos, e apesar de toda descarga, sente o corpo
ainda mais pesado que de costume, então pede perdão a si mesma por
ser tão covarde e pula.</div>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-17858999007598286722013-07-25T21:25:00.001-07:002013-07-25T21:25:23.854-07:00Senhor tempo. <div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Havia uma menina que
não temia nada, enfrentava de peito aberto e sem receio nenhum
qualquer diversidade, levada pelo mal do seu tempo, colocava a capa e
saía correndo pelo quintal da avó, escalando montanhas, enfrentando
vilões perversos e malvados, combatendo a impunidade e toda forma de
desigualdade, a menina que sempre achava que tudo ia dar certo,
levada por seus 11 anos de idade, cujo o maior desafio era enfrentar
sua mãe na esperança de passar das vinte duas horas ou de faltar
aula pra assistir o filme da sessão da tarde,
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Havia uma jovem...
Cabelo colorido, tatuagens, vários metais pelo corpo, fan do ACDC,
Ramones e David Bowie. Sem pudor nenhum e desafiando toda a
sociedade, já tinha se decepcionado, na família, no amor, na vida,
colocava a capa e saía correndo pelos parques centrais da cidade, ao
som dos beatles, fone de ouvido, roupas rasgadas, all star fadigado,
já tinha perdido tanto e tinha medo de perder bem mais, mas, não
desistia de ser feliz à seu modo, não queria mais expectativas no
amor, nem família, nem vida, queria aproveitar cada minuto como se
fosse o ultimo, sem interrupções e mais decepções, levada por
seus 18 anos, Seu maior desafio era não ficar de recuperação no
colegial e tentar arrumar um emprego que resolvesse a falta de grana.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Havia uma mulher,
trancada em um escritório, tentando resolver os problemas da
família, dividas, brigas, perdas, desafiava todos os dias a si
própria, levantar cedo, pegar o ônibus das seis e meia, cuidar dos
filhos, da casa. Tinha terminado o colegial de “raspão” e teve
superar a perda da mãe com quem não se dava bem na adolescência,
saiu de casa cheia de medos e incertezas, quando o pai alcoólatra a
agrediu, teve que crescer o mais rápido que pôde, seu maior desafio
é manter os filhos com a inocência que ela tinha aos 11 anos.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Nota póstuma: A
mulher todas as noites põe a capa e sai correndo pelo apartamento
pequeno, contando histórias mirabolantes para as crianças,
sentindo-se novamente com 11 anos de idade, sem medos, sem
preocupações, sem angustias, e repletas de expectativas no amor, na
família, na VIDA.</div>
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-16052043004287834822013-06-12T19:44:00.003-07:002013-06-12T19:44:33.647-07:00Pequenas Sensações<span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">E de repente de uma forma tão inesperada, tu me entra, e invades, e me</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">toma, e me rouba o coração. Num Fluxo, numa respiração, Numa</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">fração de segundos o amor nos surge, e isso é tão magnifico(...)</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">quer dizer, como podemos amar tanto alguém que não tenhamos tido</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">até então nenhum tipo de vinculo? Esse alguém Que entra de uma</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">forma tão sutil e ao mesmo tempo tão avassaladora que nos faça</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">criar uma especie de dependência sobre um só ser, e que todas as</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">características dele passam de alguma forma a serem nossas, Um</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">cheiro, uma piada, uma música, um sorriso, tudo que há nesse "Ser"</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">tornam-se tão necessário para nossa dependência.E</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">foi assim, como uma tempestade inesperada num dia de verão, que</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">pairou a tua presença no meu pensamento, mas como uma grande</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">cicatriz sobre a pele, permaneceste, Lindo!; E sempre me ponho a</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">pensar em ti, pois pra mim és a imagem de um abrigo que minh'alma,</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">corpo e essência refugia-se e em teu abraço sinto-me o ser mais</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">protegido desta terra, como se houvesse apenas duas pessoas apenas no</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">mundo, Eu e você, como se houvesse uma blindagem nos envolvendo e</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">trancando-nos num mundo só nosso, como se teu olhar fosse a tão</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">falada "Luz no fim do túnel" como se tua presença fosse</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">tão importante ou mais até do que o próprio oxigênio e num</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">simples beijo, todas as sensações se passassem em nossas cabeças,</span><br style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;" /><span style="background-color: #f0eeff; color: #222222; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">como se à cada instante ao teu lado fosse o nosso ultimo momento</span>Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-20588950001767975922013-05-05T20:18:00.000-07:002013-05-05T20:18:23.248-07:00Minha perdição sempre será você.<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Perdemos o eixo, o fio
da meada, o norte, rumo, o prumo, perdemos-nos numa infinitude de nós
dois, num deserto de almas perdidas, foi difícil, quase impossível,
me manter sem você, as lembranças eram minha bússola, eu tentava
me encontrar, porém, quanto mais eu me distanciava mais perto eu
chegava de ti, meus passos sempre iam ao seu encontro, só que ficar
com você me desnorteava ainda mais, eu te olhava nos olhos tentando
buscar aquela pureza de um ano atrás, mas via apenas aqueles olhos
negros cheios de desconfiança, tentava achar em teus lábios aquele
sorriso sincero e livre de escárnios, sobretudo, via maldade,
segundas intenções e uma palavras de acusação prestes a sair.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Tentei achar você, de
todas as formas, nos abraços, nos beijos, gestos, no seu antigo
desejo, mas, não vi nada, nada além de desconfiança, te perdi e me
afundei junto dentro do seu eu psíquico e cheio de mistério,
descobri segredos, medos e sentimentos ocultos pela sua doçura
externa e calma constante; agressividade, acusações, traições,
enfim...</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Desbraguei cada
palavra e sentimento dentro de minha psicose complexa e sedenta de
ti, estava recuperada na sua chegada e ao longo do tempo, foste
desaguando em mim cada uma de tuas fobias, que passaram a se juntar
as minhas, e no final, tudo que me restou foi essa confusão mental
na qual me encontro nesse momento, perdida, sozinha, sombria,
confusa, como uma órfã, aquele amor de antes virou vento que leva a
um caminho que sei que colidirá com o seu, não sei por quanto tempo
essa história de ir pra um lugar sem saber porque deve continuar,mas
sei que nosso encontro inevitavelmente vai acontecer, só tenho medo,
pois sei, que novamente meu mundo vai se perder em você.</div>
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-85825773854005202102013-03-15T21:59:00.003-07:002013-03-15T21:59:37.094-07:00Hora de remontar os cacos<br />
Certo dia, estava sentada no banco de uma praça, em frente a uma igreja, provavelmente deveria ser católica por sua rica arquitetura e bela fachada de contornos no estilo gótico, comecei a reparar numa peculiaridade de sua estrutura, os vitrais. Não era uma igreja exatamente grande, muito menos exageradamente decorada, mas, foi o suficiente pra eu reparar naqueles vidros coloridos brilhantes. Lembrei-me das aulas de história da arte que tinha no colegial, onde a professora me falava que os vitrais são feitos de cacos de vidro bem encaixados cuidadosamente, formando desenhos religiosos belíssimos como cenas do nascimento de jesus, sua morte e sua chegada no céu, mas, o que me chamou atenção naqueles cacos de vidros pressionados uns contra os outros de maneira que cada um se tornasse uma verdadeira obra de arte, foi a situação que eu me encontrava, ali, sentada, sozinha, numa praça vazia, olhando pra uma igreja mais vazia ainda e sentindo um vazio ainda maior por dentro, como se uma parte crucial de minha existência me tivesse sido tirada.<br />
Os vitrais me diziam uma mensagem que eu estava tentando decifrar, era como se eles gritassem pra mim, um recado óbvio, e eu me achando uma idiota por estar lá tentando conversar com um monte de caco de vidro velho. Passei a tarde inteira sentada naquele banco enferrujado, me portando como uma autista, parada, olhando fixamente para a igreja, para os vitrais, as horas se passavam e eu continuava lá, sentada... Olhando... Pensando... Decifrando a possível mensagem.<br />
Era como se algo me puxasse, como se eu só pudesse sair de lá, quando eu entendesse o recado, a mensagem, mas, afinal que diabos um monte de vidros quebrados tinha de tão importante para me dizer ?<br />
Foi aí que a palavra "quebrado" se expandiu em minha mente como uma luz cegante, que irradia um espaço oculto e esvai toda a escuradão que lá existe, quebrado. Era assim que eu me encontrava, completamente em cacos, despedaçada, destruída, eu me sentia uma simples matéria prima de vitral, um nada, a mensagem era clara, era ridiculamente óbvia, eu era monte de caco de vidro velho, eu só tinha que saber um meio de me reerguer de juntar os pedacinho e fazer de toda aquela parafernália, uma obra de arte espantosamente linda, eu tinha que me levantar,tinha que esquecer de tudo que me deixou em cacos, esquecer de você! Eu tinha que ser um vitral, tinha lembrar das rachaduras sim, mas fazer delas um contorno pra uma nova imagem de mim mesma.<br />
<br />
Nota póstuma.<br />
Me levantei finalmente do banco enferrujado, entrei na igreja, que era ainda mais bonita por dentro, iluminada com múltiplas cores que vinham do teto onde estavam os vitrais, os vi ainda mais de perto, senti como se estivesse vendo a minha imagem nos olhos tristes de jesus crucificado, fiz sinal de cruz com as mãos e disse:<br />
- Vou indo pai, tenho uns cacos pra montar.<br />
<br />
Por: Mayara Campos<br />
<div>
<br /></div>
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-52233238371731834502013-01-29T08:28:00.000-08:002013-01-29T08:28:10.425-08:00É o fim.<br />
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.58cm; margin-bottom: 0cm;">
Então é isso, é o fim, já não te vejo, não te ouço, não te
sinto, nem sequer na brisa suave que me lembrava teu cheiro. Então é
isso, já se perdeste de mim, ou fugiste. Esse laço que nos prendia
se rompeu, não te vejo mais nas gotas de orvalho que me lembravam o
brilho do seu olhar. Então é isso, houve um grande muro no caminho,
e quando eu cheguei do outro lado, percebi que estava sozinha, desde
então não tenho noticias suas. Então é isso, você não cumpriu
com a sua palavra, não ficou do meu lado até o fim, não enfrentou
nada por mim, Então é isso, é sim, é o fim.</div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.58cm; margin-bottom: 0cm;">
No fundo eu sempre soube que isso iria acontecer, que você iria
embora quando eu estivesse dependente de ti, quando estivesse
acostumada com suas mensagens, telefonemas, que hoje me fazem uma
tremenda falta! No fundo eu sabia que você ia me deixar assim,
despedaçada e sentindo um ódio tremendo de mim mesma por ter te
amado assim, digo, por te amar assim. É um fardo enorme escrever
sobre esse assunto, final de relacionamento é tão difícil quanto
escrever sobre morte, suicídio, perda, choro, destruição. E quem
foi que disse que eu não estou escrevendo sobre isso tudo agora? </div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.58cm; margin-bottom: 0cm;">
Porque na verdade o rompimento se liga numa relação de
interdependência a tudo isso, a perda, que nos faz chorar, que nos
destrói, agente chega a pensar que a morte não é tão ruim assim,
afinal pra quê viver sem amor? Foi nisso que eu pensei, em desistir
de tudo, tudo mesmo! Até da vida, até da fé, até dos sonhos, até
do sorriso. Exagero? Burrice? Estupidez? Me julgue como quiser, mas é
essa a verdade, pra você a distancia só vai te ajudar eu sei disso,
na realidade eu nunca te fiz bem, eu sei que o melhor pra nós é que
eu te esqueça, que eu supere, que eu viva, que eu desista, afinal,
não é isso que você está fazendo agora?
</div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.58cm; margin-bottom: 0cm;">
Mas, ainda estou descobrindo um meio pra fazer isso, ainda estou
aprendendo e viver sem o vício, estou em abstinência, as primeiras
semanas foram as mais difíceis, acordar e ver que o pesadelo ainda
continua, foram dias sombrios... No entanto, ainda hoje não te
esqueci, e nem vou te esquecer, como você fez comigo, mas, não
posso continuar remoendo lembranças que não voltam, por isso decidi
tentar trancar em um lugar oculto da memória, um lugar intocável
até por mim, só que antes eu tenho que te falar umas coisas, que
estão me sufocando tanto quanto a sua ausência.</div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.58cm; margin-bottom: 0cm;">
Porque você desistiu? Você sabe que eu enfrentaria qualquer coisa
por você. Porque você nem se deu ao trabalho de falar comigo? Será
que você não sente nem um pouco a minha falta? E por ultimo, Porque
você mentiu? Me falando todas aquelas coisas, eu sei que era tudo
mentira, do contrário você ainda estaria aqui comigo lutando.
</div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.58cm; margin-bottom: 0cm;">
Eu só espero que um dia você aprenda o real significado da palavra
amor, e descubra que quando se ama, não há desistência, não há
rendição, não há medo, pelo contrário, quando se ama, tudo é
possível e mesmo quando não é, agente luta, enfrenta, leva surras
da vida, mas, nunca desiste, pois pra mim não se desiste de algo
eterno.
</div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.58cm; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.58cm; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.58cm; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-56376698684746085312013-01-29T08:10:00.001-08:002013-01-29T08:10:52.885-08:00Tudo Novo parte 1<div>
<span style="font-family: Times New Roman, serif;">Te conheci numa noite vazia, uma das muitas noites vazias que rondaram minha vida, você apareceu de uma forma tão sombria, uma forma que eu também me encontrava, e por isso te recebi de braços abertos, pois, tinhas o que eu vinha buscando, e a medida que o tempo passava eu possuía mais. Era engraçado, tu não sentias falta de nada que estavas cedendo, enquanto que eu te absorvia por inteiro, te perseguia... Não era amor isso eu garanto, mas, você estava lá ao meu lado acompanhando-me em minhas noites secas, eu percebia que você me observava em todos os momentos, não de uma forma terna e muito menos como se quisesse me desvendar, não!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Times New Roman, serif;">Eramos amigos, pelo menos era isso que me parecia, você não se afastava de mim, mas, evitávamos conversar sobre nossas vidas, eu tinha tudo que eu queria, acho que isso foi preenchendo o vácuo no meu peito e ao mesmo tempo acho que eu já estava sendo um objeto em tuas mãos, e tu continuava me observando, eu não me importava.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Times New Roman, serif;">Você me sugeriu uma série de lugares, gostos, rostos, coisas, modos de viver, tudo que eu nunca procurei, mas, sempre quis. Já tinha percebido algo de peculiar no seu temperamento, já sabia que você queria descobrir meu limite, já sabia que eu era seu objeto, mas era tudo tão novo, tão psicodélico, tão experimental... E eu experimentei. As vezes eu pensava como tudo tinha mudado radicalmente, as pessoas, os lugares, minha expressão. Eu antes era só uma adolescente ressentida com a vida, cheia de pensamentos obscuros, que se achava o ser mais maduro do mundo.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Times New Roman, serif;">Agora, eu me sentia diferente, acreditava ser capaz de qual quer coisa, imbatível! Você me observava, o mesmo modo de sempre, como se me perguntasse se eu era capaz de realizar tal coisa, como se me desafiasse... E eu aceitava o desafio.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Times New Roman, serif;">Eramos agora mais que amigos, não me pergunte o porquê, Não sabia ao certo o que sentíamos , mas, não era amor, acredito que era uma troca de favores, eu completamente alucinada com aquele mundo novo, sabores, cores, rostos e você se se divertindo com seu “brinquedinho”, mas não era amor. Salientávamos nossos interesses...</span></div>
<div>
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A cada nova situação que você me colocava eu tentava absorver o máximo do que me era oferecido, independentemente se fosse bom ou não, eu capturava cada momento como se fosse meu ultimo instante, como se logo após eu fosse dar o meu ultimo suspiro. Era como se eu já não fosse mais eu, como se tudo que havia em mim houvesse se dissipado aos poucos e não restasse nem um resquício daquela menina assustada de antes. Eu agora tinha confiança, tinha tudo o que queria, e que eu queria mesmo? Isso já não tinha mais importância pois finalmente todos olhavam pra mim, as pessoas me viam , me ouviam em toda aquela loucura, em toda aquela balburdia, em todas aquelas gargalhadas sem motivos. E foi então que de repente você se afastou, acredito que seus testes haviam finalmente acabado e junto com eles o nosso relacionamento meio torto.<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></span></div>
<div>
<br /></div>
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-62899753986043185602013-01-05T14:40:00.000-08:002013-01-05T14:40:10.985-08:00Você e Eu <br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Você sumiu? Faz tempo
que não te vejo, a saudade tem sido meu maior martírio, não sei ao
certo o porquê dessa distância, mas, de fato sinto-me triste, já
te falei que você se tornou pra mim, minha heroína e morfina que
me afaga o corpo e a mente. Agora só sinto um vazio, uma dor no
peito que chega a ser sufocante, essa falta é tão dolorosa que
escrever pra ti foi a única maneira de tentar aliviar essa dor, acho
que nunca te escrevi antes, sinto vergonha por isso, por não ter
tido coragem, por só estar te escrevendo porque a distancia me fez
perceber que sem você eu não posso continuar.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Eu não tenho certeza
do que você sente por mim, seu olhar não é tão explícito quanto
o meu, eu te olhava e tentava te decifrar, tentava saber suas marcas,
tentava saber se era puro ou maldoso, se era doce ou amargo, no
entanto, você disfarça bem, ou pelo menos tenta; só consegui
decifrá-lo algumas vezes e todas as vezes foram durante um beijo,
ele me dizia a mesma coisa, DESEJO, na verdade foi uma junção de
toda a sua face. DESEJO, quando te beijei... Respiração ofegante,
você mordia o canto do lábio e me olhava com tal fixação que eu
chegava a fechar os olhos e tentava fugir daqueles olhos que pra mim
sempre foram duvida, contudo, naquele momento eles tornavam-se
certeza e eu tinha certeza era DESEJO.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Você sabe que o meu
sentimento por você é não é simplório, eu poderia dizer-te
mentiras, mas, sinto que devo aproveita esse excesso de coragem pra
falar o quanto TE AMO, eu poderia dizer a coisas mais belas deste
mundo e te comparar as flores, a lua, ao sol, ao mar, ao universo,
mas, ainda assim não seria o suficiente. Eu poderia ainda dizer que
você chegou de uma forma tão inesperada quanto a chuva em um dia
ensolarado, poderia citar que me sinto como uma casa desabitada sem
você, sabe, apenas o corpo visivelmente bem, mas interiormente estou
completamente vazia, e sei que aos poucos, sem teu cuidado vou me
deteriorar até chegar ao ponto de desabar, eu poderia falar tudo
isso mais sempre chegaria a mesma conclusão, EU TE AMO.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Eu não me importo se
não sentes o mesmo, por que pra mim o amor não deve ser cobrado de
ninguém ele é algo tão sublime que até eu demorei pra formulá-lo
em minha cabeça, talvez você ainda esteja formulando-o, e se não
estiveres eu entendo, você não tem culpa de ser tão “apaixonável”
assim, você não culpa de ser a pessoa mais incrível desse mundo,
não tem culpa de ter o sorriso, o beijo , o cheiro, o toque, o
jeito, a voz, mais doces.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Você não deve
percebido que cada estrofe começou com eu e você, porque é só
nisso que eu penso, me desculpa por não ter te escrito antes, me
desculpa por tudo! Por essa carta meio clichê, agora eu te entendo
camões, me desculpa pelos erros, principalmente pelos erros, é que
eu não tenho culpa, não sou tão apaixonante como você, mas, pode
ter certeza meus pensamentos são inteiramente seus,vinte e quatro
horas por dia, e se o dia possuísse horas a mais eu pensaria do
mesmo modo, não posso dizer-te o mesmo quanto a carne, mas, um dia
ela será inteiramente sua, como a tua carne é minha. </div>
Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-46204161000468374342012-07-03T16:05:00.001-07:002012-07-03T16:05:16.217-07:00A volta...<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Porque você teve que
me avisar, que estava voltando?<br />Será que já não basta tudo que
eu tive que fazer, Tentei te apagar, não consegui! Tentei fugir,
inútil!
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Então, quando
finalmente consigo te deixar em quarentena, Me ligas!<br />Por que? Tô
me perguntando isso há mais ou menos umas três horas e desde então
teu nome permanece martelando na minha cabeça e palpitando em meu
coração, Agora estou sentindo uma angustia inexplicável e, ao
mesmo tempo uma raiva maior ainda.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Você não tem ideia
do quanto eu sofri para superar a tua ausência, não tens ideia dos
porres que tomei no intuito de esquecer e que me fizeram pensar ainda
mais em ti, não tens ideia dos lugares que andei, procurando você
em outros rostos, você não tem ideia do quanto eu lutei pra apagar
teu numero do meu telefone e não consegui, claro que você não tem,
você não me prometeu nada, mas deu tudo que eu queria, você!. O
pior foi a minha reação quando ouvi sua voz, fiquei muda, tinha
pensado tanto em você, no que poderia dizer-te, eu tinha tanta coisa
pra cuspir, mas não, engoli à seco, no fundo eu sei que a tua voz
era tudo que eu queria ouvir, era o bastante para você voltar com
tudo pra minha vida, para todo o esforço ser em vão; acho que esse
sentimento é isso, sabe, nunca passa, nunca para de doer, ele
adormece, fica em coma, como um vulcão adormecido, mas ele nunca
vai embora, o amor é imutável.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Percebi isso quando
ouvi a sua voz, você me disse que estava voltando por mim, disse que
sentia saudades e que nunca parou e pensar em mim sequer um segundo,
eu me senti tão mal e agora estou me sentindo pior por não ter
vomitado toda a minha amargura no seu ouvido, acho que por isso estou
te escrevendo, quero te falar e só vou conseguir te falar isso
nesta carta, pois se eu te ver tudo passa, raiva, amargura, angustia,
mas eu só queria que você soubesse o que eu nunca tive coragem de
te falar...</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Bom, eu te amo e isso
não muda, não vai mudar, mas porque você foi embora? E se for
verdade o que você me disse hoje, qual o motivo de não ter me
ligado durante um ano inteiro? Estou muito confusa mas, pelo menos
uma vez na vida tenho certeza do que falo a você.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Olha, não me faça
despedaçar de novo, ou me deixas sozinha de vez, ou então gruda em
mim pra sempre, segura na minha mão e não solta por nada neste
mundo, pode me ligar de madrugada, de manhã, de tarde e de noite, eu
não me importo! Mas se for pra me fazer feliz só nos teus momentos
tristes, se for precisar de mim só por instantes e depois adeus, se
for pra me fazer acreditar nas tuas mentiras, se for assim, então
te peço que me apague da tua mente, pode me esquecer, talvez isso
não mude nada na tua vida, só não quero reviver todo o sofrimento
que a tua ausência me causou, Eu te amo, disso eu tenho absoluta
certeza, mas eu cansei de amar sozinha, cansei de achar que o meu
amor daria para nós dois, cansei de mover o mundo por ti e não
receber sequer um gesto sincero, eu sou forte, aprendi a ser forte
por ti, mas não quero reviver um sofrimento, não quero reviver uma
decepção, não quero desbragar novamente.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
A sua ligação
despertou uma reação em cadeia dentro de mim, os milhares de
sentimentos floram à minha pele e a tua imagem permanece intacta na
minha memória, parece que a quarentena não foi o suficiente , na
realidade eu sabia que se você voltasse tudo viria à tona
novamente, só não esperava sentir tudo isso que sinto agora e ainda
mais forte, eu só preciso crer que sou para você pelo menos metade
que és pra mim, pelo menos sentir que na tua mente meu nome será
lembrado com ternura, pelo menos sentir que sofrer por ti valeu
apena.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Posso imaginar a sua
reação, sua feição ao ler esta carta, pode ser que esteja rindo
desta tola que está expondo todos os seus sentimentos, pode me achar
uma fraca por não ter superado sua partida, pode estar aumentando
ainda mais seu ego envaidecido por saber que alguém realmente te
amou de verdade, pode me achar exagerada, ou pode estar realmente
refletindo o quanto o simples fato de você ter ficado ao meu lado,
marcou significativamente a minha existência. Você nem precisa
falar nada, nunca precisou, só precisa manter-se ao meu lado em
todos os momentos e me amar com toda a força da tua alma, porque
isso foi o que sempre fiz por ti e parece que meu coração não se
cansa de palpitar teu nome, parece que meu cérebro não se cansa de
refletir tua imagem.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
falam que estes dois
vivem em conflito quando se ama, mas no meu caso isso não acontece,
acredito que ambos, coração e mente são aliados nesta batalha
interna pra não me fazer esquecer de ti, eu já cansei se lutar
contra todas estas lembranças e sensações, posso me arrepender do
que te digo agora, mas a verdade é que a tua volta me fez perceber
que não importa pra onde eu vá, não importa o quanto eu lute,o
quanto eu sofra, o quanto eu chore, não interessam as pessoas que me
cruzam, nem mais o ar que eu respire, a verdade é que pra todo
sempre eu vou amar você.</div>Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-24778055379431069322012-04-21T21:28:00.006-07:002012-04-21T21:28:41.393-07:00Quando o dia surgiu.<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
No vazio de meu
quarto, as paredes frias, apenas a luz reflete um sinal, um ríspido
sinal, de esperança. Eu reflito um olhar de desprezo sobre mim
mesma, nesta horas de solidão, de angustia, de medo...</div>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Uma dor imensa toma
conta de minh'alma, quando percebo que estou perdida, sozinha, sem
saída ponho depressa o agasalho,antes que maus pensamentos me façam
agir por desespero, saio de casa(...) O tímido frio das noites de
inverno deslisa vagarosamente sobre meu rosto e ponho-me a caminhar
sobre as desertas ruas da capital, as lágrimas ainda insistem em
cair, olho para o céu, como quem insiste em fazê-las regressar,
inútil! Estavam presas por tempo demais e já não adiantava mais me
fingir de forte(...) Passando por uma praça, quase vazia, apenas um
casal... Ah Esses sim estavam felizes, Sentei-me longe dali, mas
perto o bastante para observá-los, Eles se beijavam, se abraçavam
,eles sorriam de verdade, não como quem esconde um sofrimento,
sorriam espontaneamente! Eles sabiam que a felicidade estava ali,
Coisa que eu já havia esquecido até aquele momento. De repente
percebi que as lágrimas não mais molhavam meu lábios e comecei a
me senti melhor em saber que ainda haveria chance da felicidade
lembrar o meu endereço, me levantei e continuei a caminhada, ainda
estava com medo de voltar pra casa, medo de que toda aquela angustia
voltasse, medo de lembrar do motivo que me fazia senti-los, medo de
pensar em você(...)</div>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Caminhando sobre a
calçada da praia, a madrugada realça ainda mais toda a beleza
natural do lugar, avisto vários moradores de rua à dormir sobre o
perfume das ondas, todos eles normais, os mesmos rostos, miséria,
sofrimento, fome, frio, drogas, abandono, algumas lágrimas(...)
Sobretudo comecei a reparar detalhadamente aquelas expressões, eles
eram e refletiam nitidamente a atual identidade do pais. Sentei-me na
areia, a noite começando a ceder ao sol, me perguntei, como alguém
que não tem absolutamente nada, ainda insiste em viver ainda mais
daquela maneira insignificante? Passei alguns segundos em silencio
mental, até que percebi. Percebi que era uma fraca! E que você não
era o meu principal motivo de viver, que as dores vêm mas com tempo
se amenizam, que agente se acostuma e aprende a ser forte, se
acostuma com a miséria, com o sofrimento, com algumas ou muitas
lágrimas, mas principalmente, se acostuma a recomeçar a cada dia.
</div>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
O sol reflete-se no
espelho d'água já é dia, tudo se esclareceu perfeitamente em minha
cabeça, as lágrimas reprimiram-se e eu sentia vontade de sorrir,
uma força tão radiante sobressaiu-se de todas as lágrimas
derramadas, de todas as cartas escritas em minha embriaguez, de todos
os desejos insanos, tudo aquilo, como já disse Caio Fernando, virou
pó no filtro da memória. A noite já se foi, agora o sol abraça
minha pele e me sorri, eu retribuo. Lembrei do casal da praça e de
sua felicidade, lembrei dos moradores de rua, esbocei um sorriso meia
boca, eles me fizeram perceber o real sentido de viver, que estão
nos mínimos detalhes, coisas boas e ruins, num abraço, num sorriso
até numa lágrima, mas que me fez ter força para perceber que
ainda posso continuar sem você e finalmente voltar pra casa.</div>Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-55123660382577029872012-04-14T16:32:00.002-07:002012-04-14T17:05:22.715-07:00Um dia houve uma ilusão.Tudo<br />começou num beijo, como começa a maioria dos relacionamentos, e<br />neste teu beijo, tão sedutor e perigoso, como também tu eras, eu me<br />envolvi, caí... admito! Como um caçador experiente apanha<br />facilmente uma presa, Tu me apanhastes e eu paralisada de medo cedi<br />as tuas armadilhas, e me prendeste de tal forma, como bom adestrador<br />que eras fizeste de mim seu objeto de estudo e de aperfeiçoamento.<br />Eu sei, é bem provável que eu tenha percebido tuas artimanhas, mas<br />até isso acontecer tu já havias me domado e eu já estava em tuas<br />mãos dependente do desejo que me causava a tua carne, tu eras pra<br />mim a heroína e a morfina que me afagava o corpo e a mente, e eu<br />era para ti um novo desafio, uma nova presa fácil prestes a ser<br />domada. Eu bem que tentei resistir mas a tua pele me causava uma<br />sensação de torpor como ninguém jamais havia me causado, e entre<br />nós era puro desejo, talvez um pouco de amor de minha parte, eu boba<br /> me rendi a tua falsa doçura e ao encanto que escondia a tua<br />verdadeira identidade, enfim... a ilusão tomou conta de minha<br />mente e passaste a ser para mim exatamente o que eu procurava.<br /> Eu<br />me abri completamente e aos poucos fostes decifrando-me, descobrindo<br />minhas falhas, meus medos, meus segredos, e como bom estrategista que<br />sempre foi e é, organizou as peças do tabuleiro, manipulou-me e como num jogo de xadrez, encurralou-me até o momento em que estive<br />totalmente vulnerável, e pronto foi cheque mate!<br />Eu<br />já não mais tinha vontade própria, minhas ações, meu corpo,<br />tudo era teu, e eu não me importava, contanto que a minha<br />dependência estivesse sempre por perto, já não me importava mais<br />família, amigos, lazer, dinheiro, me importava apenas o desejo que<br />me consumia e que aumentava a cada dia, cada dose de ti, enquanto que<br />tu, apenas aperfeiçoava a tua atuação, tua vasta experiência,<br />(coisa que me faltava), e assim durante um período mantínhamos<br />nossos interesses. até que um de nós se cansasse, obviamente não<br />seria eu, e não foi, você extraiu de mim tudo o que precisava até<br />que surgiu uma nova presa fácil e respondendo ao teu instinto foste<br />a caça! E eu continuava completamente apaixonada por ti, enquanto<br />que para ti eu já não mais servia de nada, e foi então que<br />chegou o dia que eu mais temia, a tua máscara de doçura e<br />perfeição caiu, e vi aquele que um dia foi meu vício sucumbir e em<br />seu lugar surgiu o oposto do que sempre foste pra mim, e como bom<br />adestrador que era largaste-me pois meus truques para ti já não<br />mais causava um efeito de novidade e sim de mesmice, e me<br />substituíste no picadeiro da tua vida, pois afinal o show deve<br />sempre continuar. Meu processo de reabilitação foi duro, talvez<br />a pior fase de minha vida, talvez as piores semanas de minha<br />existência, os dias eram longos, e as noites eram intermináveis, o<br />sono havia esquecido meu endereço, e as lágrimas sempre me<br />visitavam em todos os momentos e os suicidas já não me pareciam tão<br />loucos quanto eu pensava, tudo em mim estava desbragado, mas ao<br />poucos a idealização que sempre tive por ti, foi se transformando<br /> num grande desprezo e aquele desejo se tornou ódio, e finalmente<br />percebi que como se extrai o pólen de uma flor, tu extraíste de mim<br />tudo que o que havia de bom, toda minha inocência e ternura, toda a<br />fé que eu tinha no ser humano, como um bomba atômica, aparentemente<br />inofensiva, mas com grande poder de destruição, me destruíste e<br />deixaste apenas escombros de mim. Tive que me reerguer, e consegui!<br />Mas o solo ainda é sensível e os estragos nunca serão totalmente<br />reparados e o teu cheiro, como a radioatividade sempre vai pairar<br />sobre o meu corpo.<br />Por- Mayara CamposMayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4684794374635678708.post-82477000312100912302012-04-08T13:50:00.003-07:002012-04-08T14:19:58.705-07:00Esse tal de inconformismo.O quanto o "INCONFORMISMO" é perigoso, esse<br /> sentimento é geralmente o que nos fazem correr atrás de algo novo<br /> que nos faça sentirmo-nos completos, e isso é uma coisa boa, na verdade isso é ótimo, afinal monotonia é chato, careta.<br />Mas o fato de achar que nada nos completa pode ser perigoso... Sabe aquele ditado popular que diz que "a grama do vizinho é sempre mais verde" ?, pois é, em inumeras vezes as pessoas chegam a alcançar felicidade e após um tempo acham que isso não é suficiente, então abandonam o que conquistaram e correm atrás de coisas novas na esperança de que isso vai<br /> ser o suficiente, e só então quando aquela nova situação não é mais o suficiente para suas vidas vazias, percebem que largaram a melhor coisa que poderia ter<br /> acontecido em suas vidas que é a felicidade, percebem que já é tarde<br /> demais, pois o tempo é uma roleta russa que no começo gira com uma velocidade tão grande quanto nossas esperanças e a medida com que vai diminuindo vão se com elas os sonhos , os encantos, e a sorte nem sempre é boa, quando vemos que tivemos a chance e ela simplismente ficou apara trás, percebemos que é tarde para voltar.<br />O Fruto que nos resta à colher, é nada mais que a solidão, eu fico pensando como deve se sentir uma pessoa que teve tudo em suas mãos e simplismente por achar que o tudo não é sufuciente, acabam com o nada...?<br />Sem amor, Sem alegria, sem amigos, sem momentos felizes, sem... sem... sem nada, nada além da agonia, da saudade, da solidão e do desejo, do desejo que de que as maquinas do tempo ou machines of the time (EUA) ,dos filmes americanos , existam de verdade.<br />essa melancolia de ficar imaginando como seria se tivesse sido diferente? deve ser o pior sentimento desse mundo. O inconformismo pode levar a isso tudo ? bom, pode ser, Vai saber néh?!<br />O fato é que algumas coisa não precisam mudar, cabe apenas a nós decidir-mos o conceito do que nos faz bem de verdade.Mayara Camposhttp://www.blogger.com/profile/17729302633355846348noreply@blogger.com0